mulheres fascistas em Portugal

Olá, leitores e leitoras do meu blog! Hoje vou falar de um tema que pode parecer polêmico, mas que é importante para entendermos a história do nosso país e o papel das mulheres na política. Vou falar das mulheres fascistas em Portugal, ou seja, das mulheres que apoiaram ou participaram do regime ditatorial do Estado Novo, liderado por António de Oliveira Salazar.

Antes de mais nada, quero deixar claro que não estou aqui para defender ou glorificar essas mulheres, nem o regime que elas apoiaram. Estou aqui para tentar compreender as suas motivações, as suas ações e as suas consequências. Não se trata de uma apologia ao fascismo, mas de uma análise crítica e histórica.

O que é o fascismo?

O fascismo é uma ideologia política autoritária, nacionalista e antidemocrática que surgiu na Europa após a Primeira Guerra Mundial. O fascismo defende a supremacia de uma nação ou de um líder sobre os outros, e rejeita os valores da liberdade, da igualdade e da diversidade. O fascismo também é caracterizado pelo culto à virilidade, pelo militarismo e pelo anticomunismo.

O fascismo teve como principais expoentes Benito Mussolini na Itália, Adolf Hitler na Alemanha e Francisco Franco na Espanha. Em Portugal, o regime do Estado Novo não se assumiu como fascista, mas tinha muitas características em comum com o fascismo, como o autoritarismo, o nacionalismo, o corporativismo, a censura, a repressão e a propaganda.

As mulheres no Estado Novo

As mulheres portuguesas viveram sob o regime do Estado Novo durante quase 40 anos, de 1933 a 1974. Nesse período, as mulheres foram submetidas a uma série de restrições e discriminações que limitavam os seus direitos civis, políticos e sociais. As mulheres eram vistas como inferiores aos homens, como dependentes dos seus maridos ou pais, e como destinadas ao papel de esposas e mães.

As mulheres não tinham direito ao voto universal (só podiam votar as que tivessem curso superior ou secundário completo), não podiam ocupar cargos públicos de relevo (só podiam ser professoras, enfermeiras ou assistentes sociais), não podiam viajar sem autorização dos maridos ou pais, não podiam abrir contas bancárias sem consentimento dos maridos ou pais, não podiam divorciar-se livremente (só por motivos graves como adultério ou violência), não podiam aceder livremente à educação (só 25% das raparigas frequentavam o ensino secundário), não podiam aceder livremente ao trabalho (só 20% das mulheres eram economicamente ativas), não podiam aceder livremente à contracepção e ao aborto (que eram ilegais e punidos com prisão).

As mulheres no Estado Novo eram educadas para serem submissas aos homens e ao regime. A ideologia oficial do Estado Novo defendia que as mulheres deviam dedicar-se à família, à casa e à religião. A mulher ideal era a mulher católica, patriota, casta e doméstica. A mulher que se desviasse desse modelo era considerada uma ameaça à ordem social e moral.

As mulheres fascistas em Portugal

Apesar de todas as limitações e opressões que sofriam, nem todas as mulheres portuguesas se opuseram ao regime do Estado Novo. Algumas mulheres apoiaram ou participaram ativamente do regime, seja por convicção ideológica, por interesse pessoal ou por conformismo social. Essas mulheres podem ser chamadas de mulheres fascistas em Portugal.

Quem eram essas mulheres? O que elas faziam? O que elas pensavam? Não há uma resposta única para essas perguntas, pois as mulheres fascistas em Portugal eram diversas.

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